quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Novas Pesquisas sobre traição.......


Infidelidade: Porque as pessoas traem? O homem trai mais?



Casamento o tipo “A Bela e a Fera” tem mais chances de ter sucesso, mas a probabilidade de alguém trair seu parceiro ou parceira durante o curso de uma relação varia entre 40 e 76%. “É muito alta”, Segundo Geneviève Beaulieu-Pelletier, estudante de PhD do Departamento de psicologia da Universidade de Montreal.
De acordo com psicólogos, as pessoas com um estilo que evitam formar laços são pessoas que não se sentem confortáveis com a intimidade e tem, portanto, mais chance de multiplicarem seus encontros sexuais e traírem. Mas isso nunca foi provado cientificamente, por isso Geneviève fez uma série de quatro estudos sobre o assunto.
Ela queria saber se o tipo de comprometimento que uma pessoa tem um o seu ou sua amada está correlacionado ao desejo de ter casos extra-conjugais. “A conexão emocional que temos com os demais é modelado pelo tipo de criação que recebemos de nossos pais durante a infância”, ela disse.
O primeiro estudo foi conduzido com 145 estudantes com idade media de 23 anos. Cerca de 68% havia pensado em trair e 41% tinha efetivamente traído. Além da satisfação sexual os resultados indicaram uma forte correlação entre infidelidade e pessoas que tendem a evitar conexões emocionais.
“Estes números indicam que mesmo se nós nos casamos com a melhor das intenções as coisas nem sempre transcorrem da maneira que planejamos. O que me interessa sobre a infidelidade é porque as pessoas estão dispostas e se conduzirem de maneiras que podem ser muito prejudiciais para si mesmas e suas relações.”
O segundo estudo foi conduzido com 270 adultos com idade media de 27 anos. Cerca de 54% tinha pensado em trair e 39% tinha efetivamente traído. Mas a correlação é a mesma: pessoas que evitam conexões têm mais probabilidade de trair.
“A infidelidade pode ser uma estratégia emocional regulatória usada pelas pessoas com um estilo que evitam a conexão. O ato de trair os ajuda a evitar a fobia de comprometimento, distancia do seu parceiro ou parceira e os ajuda a manter seu espaço e liberdade.”
Ambos estudos foram seguidos de outros dois estudos que perguntaram sobre os motivos da infidelidade. A vontade de se distanciar do comprometimento e do parceiro(a) foi a resposta mais comum.
Os estudos não revelaram diferenças entre homens e mulheres. A mesma quantidade de homens e mulheres mostrou estilos que evitavam conexões e a correlação com a infidelidade é forte em ambos os lados. “Contrariando a crença popular, a infidelidade não é mais prevalecente nos homens”, ela disse. [ScientificBlogging]




E para complementar o artigo acima, leia o abaixo...

Pesquisadores exploram a natureza do comportamento adúltero

Pesquisadores resolveram estudar a infidelidade através de um site propício para isso: o site de adultério AshleyMadison.com, iniciado em 2001 como um “serviço discreto de namoro” para pessoas já envolvidas em um relacionamento. O nome do site é uma homenagem a dois nomes populares para meninas na época, uma tentativa de atrair mulheres ao serviço.
Os pesquisadores mapearam anúncios acessíveis ao público de 200 homens e 200 mulheres escolhidos aleatoriamente no site. Eles pesquisaram o que essas pessoas queriam de um relacionamento adúltero: “curto prazo”, “longo prazo”, “indecisos”, “vale tudo”, “caso na internet/bate-papo erótico”, ou “qualquer coisa que me excite”.
Eles também observaram as idades dos anunciantes, as idades dos parceiros que eles buscavam, e o número total de adjetivos que eles usaram para descrever a si mesmos e o que eles queriam em um parceiro, especificamente adjetivos que envolvem riqueza, atributos físicos e realizações educacionais e esportivas.
Os resultados confirmam estereótipos comuns de homens e mulheres. Eles são mais promíscuos, elas são mais exigentes. Os homens, em média de 42 anos, anunciaram “vale tudo” mais de duas vezes mais que as mulheres, enquanto elas, em média com 39 anos, procuraram relacionamentos de longo prazo cerca de dois terços mais do que os homens.
Além disso, as mulheres usavam mais adjetivos para descrever a riqueza e os atributos físicos que eles queriam nos parceiros, enquanto eles usavam mais adjetivos para descrever a própria riqueza, interesses esportivos e realizações educacionais.
Os resultados sugerem que as preferências dos parceiros, mesmo entre pessoas casadas, são baseadas nas tentativas do sexo feminino de chegar a um relacionamento com recursos controlados pelo homem.
As mulheres casadas usaram mais adjetivos para descrever os atributos físicos que procuravam nos parceiros e menos adjetivos para descrever suas qualidades materiais do que as solteiras. Isso sugere que as mulheres comprometidas se empolgam mais com a criação de bons genes para os descendentes. Muitas das mulheres do estudo ainda seriam capazes de engravidar. Mesmo as que não eram, há ainda a satisfação derivada do cruzamento com um companheiro em boa forma física.
Segundo os cientistas, o estudo do adultério é importante no sentido amplo, porque ajuda a entender quem nós somos. Os seres humanos colocam-se em um pedestal, acima de outros seres vivos, mas os dados revelam que somos um produto das mesmas forças seletivas e processos evolutivos que moldaram os outros tipos de vida. [LiveScience]



Nossa, depois de tantas informações, prefiro me conter e ficar em silêncio......rsrsrsrsrrsrs

Sejam Felizes

Aninha Santos