segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O ciclo perverso...

Olá queridos amigos,

    Desta vez, iniciarei meus comentes no início do texto de reflexão que coloquei no assunto de hoje. Ainda estou lendo o livro de onde retirei o mesmo, na minha opinião muito bom, de linguagem simples que pode ser bem interpretado por qualquer pessoa que tem interesse.
   O texto apesar de longo, é muito sábio na questão deste ciclo vicioso que algumas pessoas têm de querer "salvar" o outro.
   Essa é uma questão muito delicada, e se a pessoa não tiver uma visão ampla do contexto em que esta vivendo, acabará por se isolar do resto das pessoas, por não conseguir ver a questão de um outro angulo, ou seja, pode até se sentir ofendida...  
   Enfim, espero que gostem, e principalmente reflitam sobre o assunto, pois, pelo menos ao meu ver, é muito importante para libertarmos as "algemas" que colocamos em nós e nos outros devido a "mania" de querer "arrumar" o outro da forma que "achamos" ser certa para quem quer que seja...
   Acho que todos algum dia passamos por momentos parecidos, ou ainda, damos uma de "arrumadores da felicidde alheia" como citado no texto, seja qual for a relação humana em que está, seja no seu relacionamento afetivo, conselhos dados a amigos, opiniões "impostas" entre outras ações que compõem o chamado "ciclo perverso", que por final, acaba por estragar relações sejam elas qual for, ou pior, afetar o lado emocional do "salvador", já que o mesmo simplismente esquece de viver a própria vida, para viver a vida do outro.... 
   Leiam, reflitam, e repensem nas atitudes que temos diariamente, pois nós não podemos mudar o outro, nós temos a capacidade de mudarmos a nós mesmos, podemos somente, ser o bom exemplo que de repente cause uma motivação no outro de também mudar a si mesmo, já que todos estamos em fase de construção nas nossas vidas!!!



Salvacionismo – um ciclo perverso

Uma entre as muitas táticas de autocondenação que utilizamos de forma consciente ou não, faz uso da seguinte armadilha psicológica: “ter a pretensão de mudar o que não está em nosso alcance mudar”. Ela gera um “ciclo perverso” denominado “drama dos salvacionistas”.
         Esse “ciclo perverso” representa o padrão psíquico que reproduzimos incansavelmente com pessoas difíceis e problemáticas – conjugues, filhos, pais, amigos, conhecidos ou alguém com dificuldade que estiver a nossa volta.
         O ciclo consiste nos papéis de salvador, vítima e atormentador, que se repetem num espaço de tempo que varia de pessoa para pessoa. São ações recorrentes de caráter psicológico que começam e terminam com a mesma atitude. Por exemplo: ora a criatura tenta salvar, ora se vitimiza, ora atormenta, e, assim, ela retorna a esses mesmos papeis, intercalando-os sucessivamente.
         Os salvadores de almas, também conhecidos por “arrumadores” da felicidade alheia, são aqueles que tentam a qualquer preço resgatar as pessoas de um conflito ou de uma situação critica. Importante dizer que não estamos nos referindo a atos de compaixão, bondade e amor verdadeiros.
         Na primeira etapa do “ciclo perverso”, assumimos o papel propriamente dito do salvador.
         A medida que assistimos, socorremos ou defendemos desesperadamente as pessoas, podemos registrar uma ou mais das seguintes sensações:

  • Pena, por acreditarmos que o individuo que estamos auxiliando é indefeso, impotente e incapaz de, sozinho, realizar algo.
  • Culpa, por não termos capacidade e competência suficientes para resolver o conflito alheio.
  • Santidade, por acreditarmos que temos um compromisso espiritual para amenizar as dores de outrem.
  • Ansiedade, por querermos recuperar, da noite para o dia, todo o bem perdido pelo infeliz, devolvendo-lhe a alegria de viver.
  • Raiva, por termos sido colocados diante do dilema do outro e por nos forçarem a fazer coisas que, no fundo, sentíamos nçao ter poder nem meios para executá-las.
  • Medo, diante da enorme responsabilidade de resgatar alguém do emaranhado em que se encontra.
  • Frustração, por não percebermos a linha tênue que demarca o limite entre ajudar e forçar/invadir, entre caridade e salvacionismo.

Com o passar do tempo, julgamos ter reabilitado a criatura a quem ajudamos “tão bondosamente”; no entanto, constatamos que ela não se comporta como aconselhamos ou orientamos e não segue os ensinos e idéias que lhe oferecemos de forma desprendida e fraternal. Nem ao menos demonstra um gesto sequer de gratidão pelos “benefícios”  recebidos. Despreza nossa total dedicação em seu favor.
A partir desse momento, seguiremos automaticamente para a segunda etapa do ciclo perverso; o da vitima.
         Sentimos autopiedade e nos vestimos com o manto da vítima: fomos usados, feridos, estamos impotentes, arrependidos, abandonados, cansados, envergonhados e depressivos. Fomos humilhados, tratados como algo sem importância, outra vez. Só  queríamos ajudar, fazer o bem u – quem sabe? – resgatar débitos do passado e mesmo afastar os Espíritos obsessores.
         Na terceira etapa, é inevitável e previsível que o papel a ser assumido é o do atormentador. Nesse período encerra-se e, ao mesmo tempo, se reinicia o ciclo do salvacionista.
         De forma inconsciente ou não, nos sentimos abalados, magoados e ressentidos com o individuo a quem “socorremos” tão prontamente.
         Tentamos solucionar seus problemas, dissemos “sim” quando queríamos dizer “não”, esquecemos de nos para pensar nas suas dificuldades, gastamos muita energia e nos sentimos exauridos; deixamos de lado nosso tempo de descanso e compromissos importantes e ficamos profundamente raivosos pela incompreensão alheia.
         Depois de nos sentirmos furiosos, quando constatamos que nada do que fizemos chegou a se concretizar como era esperado, partimos, mecanicamente, para a fase seqüencial do processo psicológico.
         Ai, desconsolados, nos perguntamos: por que isso esta sempre acontecendo comigo? E respondemos para nos mesmos: as pessoas são ingratas, a sociedade é cruel, o mundo é assim mesmo!
         Todos temos uma tendência de culpar o mundo por nossas ações, comportamentos, emoções e sentimos inadequados. Justificamos nosso desalento acusando indiscriminadamente a tudo e a todos, no entanto precisamos assumir inteira responsabilidade pelo que esta acontecendo em nossa vida.
         Devemos nos perguntar: o que realmente fizemos para estar infelizes e frustrados? O que temos que modificar em nossas ações e comportamentos para sermos mais felizes e nos realizarmos?
         Ate quando perpetuaremos esse “ciclo perverso”, vivendo a “tragédia dos salvacionistas”? já é hora de reconhecermos que reside em nos a fonte que determina e controla nossos atos e atitudes, ações e reações.
         Na verdade,  esse esquema mental de “querer forçar a mudança de sentir pensar e agir dos outros” nos levara a descuidar da própria existência e a viver um constante estado de inadequação.
         A conta que devemos fazer não é aquela das vezes em que realmente ajudmos e não fomos correspondidos, e sim das vezes em que não nos condenamos nem nos agredimos, mas reconhecemos nossos atos contraditórios e pretensiosos diante do grau evolutivo das pessoas.
         Não devemos nem podemos forçar ninguém a mudar de atitudes, em realidade só podemos modificar a nós mesmos.
         a fé esclarecida que tens, guarda-a para ti diante de Deus. Feilz aquele que não se condena na decisão que toma”. Afirma Paulo de Tarso: “Feliz aquele que” tem “a fé esclarecida (...)”, pois “não se condena na decisão que toma”. De fato, a fé esclarecida e raciocinada proporciona ao seu possuidor o controle da própria vida, não a dos outros.
         Repetir e validar o “ciclo perverso” do salvacionista – cuidar e proteger sem limites, depois se vitimizar, acreditando que é desventurado, que foi usado e enganado, e , mais alem, atormentar, perseguir e criticar por estar profundamente irado e ressentido – é a atitude de todo aquele que “se condena na decisão que toma”.
         Ter “fé esclarecida” é auscultar e perceber as verdadeiras intenções da Divina Providência, que age em tudo o que existe, e observar que tudo está absolutamente certo, ainda que, temporariamente, não possamos reconhecer a vantagem e o proveito com clareza e nitidez.
         Tudo que existe no Universo tem sua razão de ser, nada esta errado conosco. Não há nada a corrigir ou consertar em nos ou nos outros, a não ser melhorar a nossa forma de ver tudo e todos.
         A máxima de Pitágoras – filósofo e matemático grego – de certa forma sintetiza o que acabamos de expor: “Ajuda teu semelhante a levantar sua carga, porém não a levá-lá”.
        
Fonte: Um modo de entender, uma nova forma de viver.
Francisco do Espírito Santo Neto por Hammed
(grifos meus)


A borboleta ao meu ver, representa a metamorfose, onde a larva sem graça se torna uma bela borboleta. Não tentem mudar ninguém, ainda acredito que todos temos a capacidade de mudança, mas para isto, deve partir da própria pessoa. Mudar o outro é gasto de energia desnecessário, e de certa forma perder o próprio tempo em vão, empregue-se no melhoramento de si mesmo, pois nenhum de nós somos detentores da verdade absoluta, e cada um tem seu próprio jeito de viver conforme sua personalidade, educação e meio em que esta inserido. Portanto,reconheça as mudanças que deve ser feita em si, seja feliz consigo mesmo, que atrairá para seu "jardim", "borboletas" que estaram sempre em movimento de mudança conforme a sua própria evolução.
 
 
Sejam Felizes!!!!!
 
Aninha Santos

Reflexão para uma mudança de hábitos.....Acorde!!!!!!

Morre Lentamente...
Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições.

Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo.

Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.





Sejam Felizes....

Aninha Santos

domingo, 24 de outubro de 2010

Para que complicar se podemos descomplicar........

Por que mulheres insistem em relacionamentos complicados?

  Um novo estudo tentou esclarecer por que algumas mulheres insistem em manter relacionamentos complicados, muitas vezes abusivos, com seu parceiro. Os pesquisadores descobriram que as mulheres psicologicamente abusadas conseguem ver traços positivos em seus abusadores mesmo assim.
  Os pesquisadores analisaram cerca de 600 mulheres americanas de baixa-renda para descobrir os motivos pelos quais elas persistiam nesse tipo de relacionamento.
- 42% das mulheres declararam terem sido abusadas (sexualmente ou psicologicamente) pelos seus parceiros no último ano.
- A agressão psicológica era a mais comum, seguida por agressão física e, por último, abuso sexual.
- Um pequeno grupo de mulheres admitiu que seus parceiros eram realmente controladores (2,3% das entrevistadas). Pouco mais de 1% disse que eles tinham comportamento extremamente violento.
  Mas, apesar desses dados, mais da metade das mulheres “abusadas” considerava que seus companheiros ainda possuíam traços de personalidade bons, logo, valia a pena continuar investindo na relação. 54% considerava seus maridos dependentes delas e 21% disseram que eles eram amáveis, mesmo sendo abusivos muitas vezes.
  Baseados nos dados, os cientistas separaram os homens em três grupos: os dependentes e abusivos (44%) que poderiam ser carinhosos e tinham a menor quantidade de comportamento violento. Homens controladores (38%) possuíam uma tendência maior à violência. Os perigosamente abusivos (18%) tinham os maiores níveis de violência.
  Segundo os cientistas, mais estudos serão necessários para entender as mulheres que são abusadas – mas os resultados atuais já irão ajudar aqueles que trabalham com serviço social relacionado à esse tipo de problema.
Fonte: LiveScience


  Acredito que estes tipo de relação, podem se basear simplismente no "sequestro da subjetividade" do outro, claro que essa minha visão não tem nenhum "parecer científico", mas uma leitura mais simplista do modo com que eu vejo os relacionamentos complicados, vivi um, li muito sobre o assunto, e percebo, que é tudo como publicado em alguns artigos, e melhor ainda no livro do Padre Fábio, bem no início o mesmo desmestifica o que é o sequestro da subjetividade: "O sequestro da subjetividade é um acontecimento que atenta diretamente contra o primeiro aspecto do processo de disposição de si. Toda a relação que priva o ser humano de sua disposição de si, de sua pertença, ou seja, a capacidade de administrar a própria vida, de alguma forma caracteriza-se como "sequestro da subjetividade".
  O tema é muito complexo, porém de extrema importância, pois todos acabamos de certa forma, entrando em relacionamentos chamados "orquideas", onde são sugadas as nossas energias, fazendo com que inconscientemente, acabamos por nós condicionar ao modo de vida que o outro nos impoem, e isso é o maior erro, pois, quando deixamos de ser nós mesmos para ser o modelo perfeito de pessoa para o outro, acabamos por enfraquecer nossa personalidade nos levando a dependência do outro, caracterizando por fim o sequestro da subjetividade. Essa dependência, causa uma total distorção de visão de quem esta dentro dela, há uma inversão das ações, onde as pessoas se apegam ao pouco que a relação oferece como se as mesmas não conseguissem de forma alguma conseguir algo melhor, ou ainda sobreviver sem aquele pouco que possui. É muito triste este tipo de relação, pois acabam por fim, esmagando a auto estima do indivíduo o tornando inseguro e de certa forma um pouco "paranóico" com medo da relação de perda. Segundo mais um trecho do livro "Quem me roubou de mim", o Padre explic, " Não são raros os casos em que a vítima experimenta nesta hora uma grande insegurança. A fragilidade do cativeiro lhe faz duvidar até mesmo da predileção de quem está lá fora negociando sua vida. O cativeiro minou seu amor próprio, prejudicou sua auto-estima. É aí que lhe ocorre uma dúvida cruel: será que existe alguém interessado em me retirar daqui? Será que valho o valor que está sendo pedido?", o cativeiro mina de tal forma as convicções do indivíduo que o torna esquecido de quem é e de quanto vale.
  Infelizmente, não depende de ninguém o resgate da vítima deste cativeiro, na verdade, a mesma precisa reativar suas forças internas em busca de si mesmo novamente, e claro com a ajuda daqueles que lhe são íntimos, é que pode-se voltar a ser quem era antes, e se livrar do sofrimento causado nestes tipos de situações....



Sejam Felizes!!!

Aninha Santos

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O triunfo e o reverso......

  Deus lança em várias direções benefícios fecundos e infinitos, espargindo "em toda parte o perfume do seu conhecimento". Ele, como as flores, não solicita a admiração alheia, não faz distinção das pessoas; traz em sua essência o aroma, distribui sua "fragrância de sabedoria" ao vento que passa e atravessa os extensos campos e planícies perfumando a tudo e a todos.
  O ser desperto usa o silêncio e a observação para distinguir a sombra e a luz, dentifica-se com a Força Excelsa Universal, para discernir verdadeiramente o que é a derrota e o que é o triunfo.
  A Divindade utiliza a tristeza, para que possamos alcançar a alegria de viver.
  Não raro usa a enfermidade, para nos mostrar o valor dos sentimentos e pensamentos.
  De tempo em tempo, faz uso da privação de algo ou de alguém, para nos ensinar a dar valor ao momento presente.
  Em outras, lança mão da apatia, para nos instruir sobre a importância da criatividade.
  A Divindade vale-se da desordem mental, para ministrar a lição da necessidade vital do silêncio.
  De quando em quando, faz uso da inércia, para que possamos perceber a importância revitalizante do trabalho.
  Algumas vezes utiliza a soledade, para nos ensinar a respeitar a intimidade alheia.
  Deus costuma aproveitar as mágoas, para que aprendamos a impor limites nos relacionamentos.
  Outras vezes emprega a aflição do conflito, para que possamos atingir a realização pessoal e flexibilizar a consciência.
  Comumente serve-se do desânimo, para nos demonstrar a necessidade de escutarmos a voz do coração.
  Na existência humana, o reverso é a outra face do mesmo contexto. Parece estar em posição oposta à normal, mas não está; é a outra forma de ser visto. O reverso é o outro lado da moeda.
  A vida Providencial nos apresenta benefícios sob diferentes aspectos, para que possamos recolher as dádivas do discernimento e ampliar nossa consciência. Somente percebemos que o reverso "nos carrega sempre em seu triunfo" quando descobrimos que a Mente Divina "por nós, expande em toda parte o perfume do seu conhecimento".
Texto retirado do livro "Um modo de entender, uma nova forma de viver" de Francisco do Espírito Santo por Hammed




As vezes em nossas vidas, nos pegamos de surpresa em relação aos acontecimentos que giram em torno delas, seja um conflito com amigos, ou o fim de um relacionamento, a demissão no trabalho, enfim, o fato é que em nossas vidas, temos diariamente a oportunidade de recomeçar e principalmente aprender com os erros e acertos cometidos em outrora. Muitas vezes, nos achamos injustiçados diante de todos esses acontecimentos, porém nos esquecemos de olhar para dentro de nos mesmos, com uma visão mais transparente e sincera, onde reconhecemos nossas fraquezas, vaidades, orgulho e erros que desencadeiam conflitos e magoas.....
O que importa de fato é voltar atrás, ou ainda recomeçar do zero, pois enquanto há vida, há esperança nos corações daqueles que amam.....


Ouçam e reflitam...

http://www.youtube.com/watch?v=fXS7bMh8vEA

Sejam sempre felizes!!!

Aninha Santos

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mude e o Mundo Muda em Volta de Você: A Dimensão da Felicidade

In Felicidade e Comportamento on maio 26, 2010 at 9:14 pm

Ao longo da história humana, a busca por uma vida plena sempre foi motivo de reflexões, e no passado a Filosofia descrevia a conquista da felicidade como resultado das nossas posturas éticas, das nossas práticas na vida. O mundo seria tão bom quanto nossas ações! Hoje, parece que estamos perdendo essa dimensão ética e cada vez mais os fins justificam os meios.
Quando priorizamos apenas o que nos traz mais vantagens imediatas – mesmo que não seja bom, adequado, justo, aceitável, etc. – abrimos espaço para a insatisfação. Pois ao mesmo tempo que conseguimos separar racionalmente o que deve ser feito do que pode ser feito, não conseguimos fazer isso afetivamente. É assim que perdemos o equilíbrio interno.
Cada vez que violamos nossos princípios, crenças e sonhos em troca de satisfação imediata, entramos em conflito afetivo. Isso pode nem ser percebido conscientemente mas age dentro de nós gerando ansiedade, medo, dúvida, ressentimento, culpa e preocupação, nos levando a uma constante insatisfação com nós mesmos e a vida que levamos…. É um ciclo vicioso.
Por mais alto que nossos desejos e necessidades gritem, não podemos satisfazê-los sem levar em consideração as suas consequências sobre nós mesmos e os outros. Como os filósofos da antiguidade nos ensinaram, o mundo é um reflexo daqueles que o habitam. E a nossa felicidade tem a dimensão e a qualidade do que fazemos no mundo que ajudamos a construir.
Escrito originalmente para o Caderno Espaço Vida/Unimed-RS. Publicado em 06/01/2010




Sejam felizes e tenhm um ótimo final de semana

Aninha Santos

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Pessoas ou Corpos??????



A ética dos encontros descartáveis

por Silvia Graubart

Falar de amor e sexo no século XXI implica refletir sobre a "sociedade do espetáculo" descrita pelo polêmico pensador francês Guy Debord. O autor analisa uma forma de estar no mundo em que a vida real é, inexoravelmente, pobre e fragmentada - e as pessoas são obrigadas a assistir e a consumir passivamente as imagens de tudo que lhes falta em sua existência subjetiva.

Essa perspectiva me remete ao termo "ficar" - rótulo informal para os encontros efêmeros e descartáveis, nos quais ver, ser visto e aparecer reduzem os casais a machos e fêmeas no cio.  Os pares são transitórios, os arranjos duram apenas algumas horas, talvez dias. Ou minutos. É o tempo do desejo saciado.

A disposição para a entrega, para o "outro" e para o amor vive (ou sobrevive) sob o impacto do exagero, da aceleração e da competitividade. A sexualidade é experimentada como mais um produto de consumo, fica disponível num mercado de troca que não vai além da dimensão ilusória.




"Ficar" denuncia uma nova ordem das coisas e o inevitável entrelaçamento entre indivíduo e mundo. Uma espécie de voyeurismo, que ao mesmo tempo exibe e excita, restringe o potencial criativo dos verdadeiros encontros à mera satisfação carnal. "Ficar" torna-se o absolutismo literal, comprometendo a fusão com os outros sentidos. Impede a elaboração das fantasias indispensáveis à compreensão do que está por trás da banal conexão entre os pares e do que poderia ser apreciado, sentido e vivido como metáfora para novos e mais criativos estilos de relacionamento.

Não fosse pela aproximação anestesiada entre os pares, devido ao consumo abusivo de álcool e drogas (ou a combinação de ambos), também eu não teria ressalvas a essa fonte de aprendizado para a vida adulta. Mas não são muitos os efeitos positivos do "ficar". Ao contrário: gravidez indesejada, disseminação de DSTs e ausência de auto-reconhecimento por meio do "outro" são conseqüências freqüentes - e às vezes desastrosas. Sem medo da rejeição, os jovens perdem o sabor da frustração, já que bocas, curvas, seios, músculos e genitais estão sempre disponíveis. Rejeitar, do latim rejectare, significa fazer eco, repercutir, lançar para fora, rebater. E a falta dessa experiência inibe a capacidade de perceber que o "outro" também tem liberdade para escolher.

No cenário distorcido e nas imagens erotizadas da mídia vendem-se falsas necessidades e pseudodesejos inspirados por corpos exuberantes e figuras estereotipadas de homens e mulheres esvaziados de sua interioridade, privados de individualidade e raízes. Nessa exibição indiscriminada - que comercializa amor da mesma forma que produtos para higiene íntima - a alteridade não conta: só importa o que é manifesto e visto. O afeto é desvalorizado porque o que vale mesmo é o desempenho. Essa constatação nos desafia em outdoors, na televisão, nas revistas e pode ser testemunhada nos consultórios.

Que homens e mulheres se constroem a partir desse espetáculo? Tentar uma compreensão na mais pura tradição junguiana me leva a recorrer aos arquétipos do inconsciente coletivo (prefigurações de toda experiência humana que se manifesta em imagens), contrapondo-os às configurações modeladas pela cultura de massa (os estereótipos, ou seja, características que se referem a um determinado padrão generalizado e pouco original). Se um está diretamente relacionado à multiplicidade de cada ser e, portanto, acessível a partir do cultivo de alma, o outro configura personagens fictícios e pasteurizados - modelos contemporâneos calcados em comportamentos coletivos que determinam personalidade, atitudes e modos de falar de muitos.

Estrutura-se assim um ego contaminado pela projeção dos diversos modelos da cultura de massa: o vazio interior, preenchido por imagens estereotipadas, permeia a aproximação mágica entre os pares. Significa dizer que, por trás dessa magia, escondem-se pessoas quase sempre inconscientes do modo como se comportam em relação aos próprios movimentos psíquicos, e essa inconsciência, além de distanciá-las de seus processos internos, é amplamente permeável às influências dos apelos coletivos vindos de fora.

O "ficar", então, se legitima. Homens e mulheres experimentam, por meio da projeção, aquilo que não são e desenvolvem a fobia da entrega, do compromisso e da rejeição, autorizando a ética do provisório - uma lógica que interpreta um conjunto de valores passageiros e tenta estabelecer entre eles alguma ordem que os justifique. O não-envolvimento, efeito dessa projeção, funciona como vacina que os imuniza contra prováveis desencontros, que invariavelmente ocorrem quando as exigências de suas verdadeiras imagens anímicas projetadas não são mais atendidas. Inconscientes da própria essência, muitos optam por relacionamentos compulsivos e superficiais, que alternam a necessidade de amar e abandonar. Em sua não-existência vazia, na qual um pode ser todas as coisas para o outro, vivem como verdadeiros camaleões, que se defendem dos predadores assumindo as características que o meio lhes impõe. E passam a reproduzir infinitamente tal comportamento até que uma pálida e sutil inquietação interna os desarme para um primeiro contato com suas demandas da alma.

Buscar na mitologia o pano de fundo que dá sentido às várias formas de estar no mundo é premissa básica da psicologia arquetípica. Associar histórias pessoais a mitos revela muito de nós, em várias etapas da vida. O mito de Ísis-Osíris, por exemplo, nos oferece informações e possibilidades de reflexão a respeito do "ficar". Quando Osíris foi assassinado e desmembrado pelo irmão Seth, Ísis saiu à procura dos pedaços desse corpo amado, esquartejado e disperso pelo Egito, juntando todas as partes, exceto o órgão sexual, que foi substituído por um falo de ouro. Osíris renasceu reconstituído em Amenti - o mundo subterrâneo análogo ao Hades grego, o lugar onde está a psique, a morada da alma. E com o falo artesanalmente construído gerou Hórus - a possibilidade de germinar o novo não-efêmero, que facilita a cada ser viver de forma inteira uma relação harmoniosa de amor e cumplicidade.




A Ísis é atribuído o "poder" do renascimento, que psicologicamente significa o reconhecimento de que a possibilidade de discriminação no mundo visível está intimamente relacionada ao contato com os mistérios do universo inconsciente. Esse mito fala de mulheres que buscam nos encontros provisórios partes do Osíris despedaçado em cada homem com quem se relacionam; e de homens acreditando que o grande mistério de sua vida se restringe à potência do falo de ouro, por meio do qual são estabelecidas relações de poder e submissão.

Quanto maior a anestesia provocada por imagens coletivas estereotipadas e superficiais, menor a possibilidade do contato com o mundo interior e com a realidade multifacetada do "outro". Nos dois últimos versos do "Soneto da fidelidade", Vinicius de Moraes propõe uma saída criativa para o misterioso prazer dos verdadeiros encontros: "que não seja imortal, posto que é chama, mas seja infinito enquanto dure".
Fonte: Mente e Cérebro, Março 2007




Vemos estes tipos de relações diariamente em nosso cotidiano, porém não temos a noção da proporção de uma relação descartável quando vivenciamos uma, é claro que ninguém é obrigado a viver eternamente com alguém por quem não há sentimento nenhum, porém este tipo de prática acaba por fim condicionar as pessoas que vivem a eterna busca de prazer e jamais se satisfazem com eles. Segundo Padre Fábio de Melo em seu livro "Quem me roubou de mim, o sequestro da subjetividade", "...O grande equivoco dos nossos dias, é estabelecer as relações humanas, a partir das substituições. Queremos que o outro, seja a concretização humana de nossas idealizações. Hoje nos satisfaz e amanhã não mais. Trocamos. Tentamos de novo. Voltamos a trocar. As paxões são avassaladoras, mas os desencantos também. E assim vamos colecionando relações e os seus consequentes estragos".  E ai, vamos continuar colecionando relações  e estragos????? Continuaremos vivendo dentro desse sistema em que nós mesmos deixamos ser criado entre nós?? Continuaremos permitindo com que sejamos vistos todos como objetos de prazer momentaneo e só?? Vale a pena viver assim??
Ainda acredito no resgate de valores que hoje em dia são raros, onde há respeito entre os pares, lealdade entre os amigos, o homem é de fato homem e não muleques com suas tolices, onde as mulheres apesar de belas tem um valor maior do que aquele externo que um dia ira envelhecer.
Para finalizar citarei mais um trecho do livro do Padre Fábio, " Precisamos entender que não existe ser humano ideal. O que existe é o ser humano certo. O ser humano idel não possui defeitos. O ser humano certo tem defeitos, qualidades, e na soma de tudo é o resultado em que você resolve acreditar".
E ai, vai tentar estabelecer um relacionamento concreto para si, ou continuará tentando encontrar o "Princípe Encantado..ou a Princesa"........


Sejam Felizes


Aninha Santos

Amar e ser Amado..... Ainda faz bem, e Muito!!!!

Valores tradicionais ainda são importantes nas relações amorosas, diz estudo

(Agência USP) − Homens e mulheres ainda estão intimamente ligados a valores tradicionais, como exclusividade e eternidade, apesar da redefinição e pluralidade das práticas afetivas, características da modernidade. De acordo com a psicóloga Edilaine Helena Scabello, que estudou os discursos femininos e masculinos em situações de infidelidade conjugal, a fidelidade ainda é muito valorizada apesar das novas maneiras de se relacionar, como amor virtual, relacionamentos efêmeros, casamentos sucessivos etc.

Na dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, Edilaine explica que as pessoas tendem a absorver novos ideais, mas não superam os tradicionais. “Os valores burgueses são a origem e a base das relações afetivas, o que acarreta diferenças nos comportamentos femininos e masculinos nesse campo”, diz a psicóloga. Em sua pesquisa a mesma verificou que, “Em todos os depoimentos pudemos perceber a valorização do amor romântico”, ressalta.

Todos os homens entrevistados se separaram das parceiras, enquanto as mulheres permaneceram com os maridos. Segundo ela, esse comportamento pode ser explicado pela divisão presente na sociedade burguesa entre as “mulheres que seriam para casar e aquelas que não”. Ou seja, os homens consideram que aquelas mulheres que lhes foram infiéis não são dignas de um relacionamento fixo e duradouro. Além disso, histórica e socialmente, as mulheres, na sociedade ocidental, sempre conviveram com a infidelidade de seus maridos e, por isso, elas se adequam a essa situação.

Outro fator específico de discursos femininos é a presença dos sentimentos de culpa e de auto-punição. Edilaine explica que, historicamente, ocorreu a divisão familiar dos papéis de homens e mulheres, pois aqueles deveriam ser provedores e elas responsáveis pelo cuidado do lar e pela felicidade do casamento. “Algumas mulheres se consideram culpadas pelo aparente fracasso do casamento, pois acreditam que não souberam cuidar de seus parceiros.”

Dor psíquica

Há ainda o sofrimento que acompanha a situação de infidelidade conjugal. Segundo Edilaine, existe uma perda simbólica da imagem do outro, pois, com a traição, ocorre a desfiguração da representação mental que era feita do parceiro, e isso pode desembocar na perda da própria identidade. “A minha identidade é criada a partir do parceiro e do tipo de relação que estabelecíamos. Então, se o outro não é mais quem eu pensava ser, eu também não sei mais quem sou”.

Essa perda é acompanhada de uma confusão interna, que leva a pessoa a ter dúvidas sobre a sua própria sanidade mental. A psicóloga explica que “os sentimentos ficam descompensados e por isso existe dor e sofrimento; não por causa da perda em si e sim pelo enlouquecimento interno dos sentimentos e da confusão da identidade”.

Re-significação ou ressentimento

Após a perda simbólica do outro e de sua própria identidade e a dor que essa situação traz, é necessário que exista um período de luto em que a pessoa irá elaborar a perda. Esse processo acarreta a reestruturação psíquica. A partir daí, a pessoa dará novos sentidos àquela experiência, como por exemplo, encarando-a de outro modo e percebendo quais aprendizados obteve.

Três comportamentos foram compreendidos. Todos os homens re-significaram suas relações com as parceiras, dissolveram o casamento e partiram em busca de outras relações afetivas e sexuais. Três das cinco mulheres também atribuíram novos significados àquela situação, reconstruindo o casamento, ou seja, retomaram o curso de suas relações conjugais. No entanto, duas mulheres não elaboraram o luto e, portanto, não houve re-significação. Nesse caso, as mulheres permanecem aprisionadas à dor e ao ressentimento.

Segundo a psicóloga, as mulheres que não elaboraram a perda apresentavam culpa e negação da realidade, já que a traição implica na dissolução da imagem do parceiro. Por esses motivos, a elaboração do luto pode ser demorada ou até mesmo não efetivada. Desta forma a mulher permanece imersa no ressentimento, representando a impossibilidade de esquecer ou superar aquele acontecimento e a situação desencadeada por ele.
Fonte: Mente Cérebro, maio – 2007


O segredo do casal feliz: Veja o que a ciência tem a dizer sobre a intimidade

Relacionamentos íntimos, como o casamento, estão entre as mais importantes fontes de satisfação individual. Apesar de muitos casais entrarem nessa jornada com a melhor das intenções, muitos se separam ou permanecem juntos apesar da relação deteriorada. Entretanto, alguns continuam felizes e bem-sucedidos. Qual será o segredo? Alguns indícios surgem das últimas pesquisas no novo campo da psicologia positiva. Fundada em 1998 pelo psicólogo Martin E. P. Seligman, da Universidade da Pensilvânia, essa área inclui pesquisas sobre as emoções consideradas positivas, os pontos fortes dos seres humanos e o que é importante para a maioria das pessoas. Nos últimos anos, pesquisadores que se dedicam a esses estudos descobriram que casais satisfeitos são propensos a acentuar mais o lado bom da vida, diferentemente daqueles que continuam juntos apesar de infelizes ou que se separam. Eles não apenas lidam bem com as adversidades, mas também celebram os momentos felizes e trabalham para construir e reforça situações favoráveis.

É possível que a forma de um casal lidar com as boas notícias seja ainda mais relevante para a o convívio que a capacidade de se apoiar mutuamente nas circunstâncias difíceis. Proporcionalmente, pessoas felizes com sua vida amorosa também experimentam individualmente mais emoções agradáveis que negativas, em comparação com aquelas envolvidas em relacionamentos fracassados. Certas estratégias costumam melhorar essa proporção e, portanto, ajudar a fortalecer as relações. Outro ingrediente para um relacionamento de sucesso: cultivar a paixão. Aprender a se dedicar à pessoa afetivamente importante em nossa vida, de forma saudável e prazerosa, favorece o amadurecimento emocional.

O que a ciência tem a dizer sobre a intimidade:

1. Excitação
 O psicólogo Arthur Aron, da Universidade Stony Brook, descobriu que as pessoas tendem a se ligar emocionalmente quando estão agitadas, por exemplo, devido ao exercício, aventuras ou exposição a situações perigosas.

2. Bem pertinho
 Estudos dos psicólogos sociais Leon Festinger e Robert Zajonc, da Universidade Stanford, concluíram que simplesmente estar perto de alguém tende a produzir sentimentos positivos. Quando uma pessoa, de forma consciente e proposital, permite que a outra invada seu espaço pessoal, os sentimentos de intimidade aumentam rapidamente.
3. Semelhança
 Opostos às vezes se atraem, mas uma pesquisa coordenada pelo economista comportamental Dan Ariely, da Universidade Duke e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT ), mostra que as pessoas tendem a formar par com aqueles que são parecidos com elas – em termos de inteligência, experiência e nível cultural e atratividade. Algumas pesquisas chegam a sugerir que apenas imitar alguém pode aumentar a proximidade.
4. Humor
 Os pesquisadores Jeanette e Robert Lauer, especializados em relações amorosas, mostraram em 1986 que em uniões felizes de longa duração os parceiros fazem o outro rir bastante. Outro estudo revela que principalmente as mulheres freqüentemente procuram parceiros que as divirtam e vê-las achar graça é atraente para eles – possivelmente porque quando rimos ficamos em uma posição menos defensiva, o que facilita a aproximação.
5. Novidade
 O psicólogo Greg Strong, da Universidade Estadual da Flórida, constatou que as pessoas tendem a se aproximar quando estão iniciando uma nova tarefa. A novidade apura os sentidos e também faz as pessoas se sentirem vulneráveis e se ajudarem mutuamente. Portanto, aprender coisas juntos é um jeito de fortalecer laços.

6. Inibições
 A inibição bloqueia as sensações de vulnerabilidade, o que pode de fato ajudar a criar vínculos.
7. Bondade e perdão
 Vários estudos confirmam que tendemos a criar laços com pessoas bondosas, sensíveis e atenciosas. Sentimentos de amor podem emergir com especial rapidez quando alguém muda de comportamento deliberadamente para se adaptar às nossas necessidades. Em geral, o perdão também cria vínculos e cumplicidade.
8. Toque e sexualidade
 Uma massagem nas costas pode fazer maravilhas. Mesmo se aproximar de alguém, sem de fato tocar, pode despertar em ambos inúmeras sensações. Vários estudos, um deles realizado pela psicóloga social Susan Sprecher, da Universidade Estadual de Illinois, aponta que a sexualidade pode reafirmar sentimentos de proximidade e carinho.
9. Comprometimento
 Estudos de pesquisadores como a psicóloga Ximena Arriaga, da Universidade de Purdue, sugerem que o compromisso é um elemento essencial na construção do amor. Pessoas cujos comprometimentos são fracos interpretam o comportamento de seus parceiros mais negativamente, o que com o tempo pode destruir a relação. Quando se tem a firme intenção de manter o relacionamento, os problemas conjugais são mais facilmente relativizados. Pesquisas científicas ilustram como as pessoas se apaixonam e sugerem técnicas para construir relacionamentos consistentes.
Fonte: Mente cérebro, edição 205 – Fevereiro 2010




Apesar da visão imediatista e prazeres descartáveis da sociedade atual, estudos e pesquisas ainda comprovam que a grande maioria das pessoas ainda desejam encontrar o par que o completa e serem felizes juntos.
Muitas vezes reclamamos e nos colocamos nos dizeres do senso comum que afirma que hoje em dia, esta difícil encontrar homens e mulheres que "prestam", mas o problema esta ao meu ver, nos locais em que procuramos e na maneira com que nos comportamos. Afinal, muitas vezes ouço amigas dizerem que são boas mas nunca encontram homens bons o suficiente para elas, que os mesmos só querem "usar" e pronto, mas se algumas delas, repassem no próprio comportamento em relação a eles, perceberiam, que as pessoas vao até onde nós deixamos ir, e se nos comportamos como "objetos" e tratamos o outro como "objeto", estaremos falidos como pessoas que buscam relacionamentos complexos e reais.
Portanto, se você, homem ou mulher, busca em sua vida afetiva, um relacionamento duradouro, pautado em respeito e lealdade, é necessário estar bem consigo mesmo, além de estar em locais propícios, e quando encontrar uma pessoa interessante, porte-se como tal, e não perpetue a idéia de "pessoa objeto e descartável".


Sejam Felizes...

Aninha Santos

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Diferenças que se completam.......... Entendendo o porquê dos porquês......

Diferenças entre o cérebro Masculino e feminino



Você pensa como homem ou como mulher?
Assim como homens e mulheres são visualmente diferentes, suas estruturas cerebrais também têm peculiaridades próprias. Cada um dos sexos tende a usar o cérebro de modos distintos para, por exemplo, achar caminhos no trânsito, desengavetar lembranças, trocar idéias com amigos ou fazer compras.
As diferenças entre o cérebro masculino e o feminino são, ao lado de fatores culturais, responsáveis por aptidões mais tipicamente masculinas ou femininas. É o que acreditam pesquisadores como o psicólogo Simon Baron-Cohen, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido e o neurologista Matthias Riepe, da Universidade de Ulm, Alemanha.
O cérebro feminino, por exemplo, tende a ser mais organizado para dar conta da linguagem. Mulheres costumam se dar melhor em testes de fluência verbal. Elas têm, por exemplo, mais facilidade em recordar uma lista de palavras começando com a mesma letra.
Na orientação espacial, ponto para os homens. Na média, o sexo masculino tem também mais facilidade em visualizar objetos em rotação, identificar figuras geométricas escondidas num desenho mais amplo, calcular distâncias e velocidades. E, como os macacos machos, os homens são mais precisos em acertar objetos em determinado alvo.
Já a coordenação motora fina é melhor entre as mulheres. Elas também têm mais facilidade em identificar com rapidez figuras idênticas entre imagens semelhantes ou perceber se determinado objeto foi removido do lugar. O sexo feminino costuma ser melhor em testes de associações de idéias – fazer uma lista de objetos com a mesma cor, por exemplo.
Diferenças à parte, ninguém é menos inteligente. Nos testes de QI, homens costumam ir melhor nas questões relacionadas à inteligência não-verbal; e mulheres, nas de inteligência verbal. Na média, porém, o QI feminino e o masculino são os mesmos.
Não faltam estudos que apontam diferenças no cérebro masculino e feminino. Em relação à linguagem, por exemplo, uma pesquisa da Universidade Yale, nos Estados Unidos, mostra que as mulheres processam as informações nos dois lados do cérebro, geralmente com predominância do esquerdo. Já os homens tendem a utilizar só o hemisfério esquerdo e nada mais. Essa diferença ajuda a explicar o melhor desempenho feminino na linguagem verbal. Nas tarefas relacionadas à orientação espacial, também há variações. Apenas os homens utilizam de forma significativa os dois lados de uma região cerebral chamada hipocampo – possível explicação para a vantagem masculina.
Homens e mulheres têm cérebro organizado de formas diferentes“, afirma o neurologista Matthias Riepe, da Universidade de Ulm, na Alemanha. “Isso pode parecer estranho do ponto de vista social, mas é completamente natural do ponto de vista neurológico.”
Quer dizer, então, que homens são de Marte e mulheres de Vênus? “Não, são todos da Terra“, ironiza o psicólogo Simon Baron-Cohen. Afinal, as diferenças não são tão extremas assim, afirma em seu livro “The Essencial Difference” (A Diferença Essencial), lançado neste ano no Reino Unido. “As variações são estatísticas, mas cada indivíduo é diferente.” Claro que há mulheres excelentes em matemática e homens com enorme habilidade verbal, exemplifica.
Mas para Baron-Cohen, há uma diferença básica entre a média dos homens e das mulheres. Pelo seu raciocínio, homens tendem a ter mais habilidade na sistematização. Ou seja, têm o cérebro mais bem estruturado para entender sistemas baseados em regras rígidas de causa e conseqüência. Daí a maior habilidade masculina nas ciências exatas e na orientação espacial.
No cérebro feminino, a marca é a empatia. “Mulheres tendem a ter mais facilidade em identificar emoções alheias e em responder de forma apropriada. Para Baron-Cohen, a empatia é estreitamente associada à habilidade verbal. Um fator é ao mesmo tempo causa e conseqüência do outro.
Os extremos se encontram
Na classificação do psicólogo, há também o cérebro misto, com igual dose de habilidade para empatia e sistematização. Para corroborar suas idéias, Baron-Cohen criou dois questionários, um para avaliar o grau de empatia e outro, para o de sistematização.
Mulheres costumam fazer mais pontos no primeiro, feito de perguntas como: “eu sei quando entrar numa conversa?” ou “consigo prever o sentimento dos outros?“. Na média os homens têm melhor resultado no questionário de sistematização, com perguntas que avaliam, entre outras coisas, o grau de entrosamento social e de interesse sobre o funcionamento das coisas.
Mas não faltam críticos às idéias do britânico. “O teste é ultrapassado, esteriotipado e preconceituoso“, dispara o psiquiatra Luiz Cuschnir, coordenador do Gender Group do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e do Centro de Estudos de Identidade do Homem e da Mulher. “O teste é baseado em referenciais que não existem mais“, diz. Para ele, a conciliação entre sistematização e empatia é regra, não exceção.
Outro que vê a teoria com reservas é o neurofisiologista Renato Sabbatini, diretor do Núcleo de Informática Médica da Unicamp. “Essa generalização não testa a verdadeira contribuição do cérebro em adultos, uma vez que a influência ambiental é fundamental“, diz ele. “A gente não consegue escapar da cultura.”
O peso da biologia
Cohen rebate: “Claro que a cultura é importante, mas não se pode desprezar os aspectos biológicos. Nos anos 70, a tendência era resumir todas as diferenças entre os sexos à cultura. Mas, com o avanço da tecnologia para obter imagens do cérebro, hoje se sabe que não é assim.”
Para ele, um dos principais responsáveis pelas diferenças entre os dois sexos é o hormônio masculino testosterona. Segundo algumas teorias, quanto maior o nível da substância nos fetos, maior o desenvolvimento do lado direito do cérebro, tradicionalmente relacionado à inteligência espacial. É por isso que, ainda no útero, o hemisfério direito dos meninos se desenvolve mais rapidamente que o esquerdo. Para Baron-Cohen, é justamente aí que está o ponto de partida da vantagem masculina na sistematização.
Também por isso, diz ele, as mulheres tendem a ter mais habilidade relacionada à linguagem. Afinal, se nos fetos machos o lado direito se desenvolve mais, o esquerdo, associado à linguagem e à comunicação, fica atrás na comparação com as meninas.
Em relação à linguagem, as mulheres têm outra vantagem sobre os homens. Para se comunicar, além do lado esquerdo – nesse caso, predominante -, também usam o hemisfério direito.
Para Baron-Cohen, uma das explicações para os homens usarem apenas o lado esquerdo para funções lingüísticas poderia ser que, no sexo masculino, o lado direito estaria ocupado com tarefas relacionadas à inteligência espacial e à sistematização. Já as mulheres teriam mais espaço disponível no hemisfério direito para processar também informações lingüísticas.
Para testar a teoria do impacto hormonal sobre o funcionamento do cérebro, Baron-Cohen mediu o nível de testosterona pré-natal de um grupo de crianças de Cambridge. A dose do hormônio veio do líquido amniótico da barriga das mães. Depois de apurar o nível hormonal das crianças, a equipe da Universidade de Cambridge avaliou o vocabulário de cada uma por meio de um questionário respondido pelos pais.
Com um ano e meio de idade, as meninas, com menor dose hormonal, usavam em média 86 palavras. Os meninos usavam 41. Após seis meses, a vantagem feminina continuava: seu vocabulário médio, de 275 palavras, superava em 40% o dos garotos, de 196. O estudo revelou também diferenças entre crianças do mesmo sexo: quanto maior o nível de testosterona nos fetos, menor o vocabulário. Ao completar quatro anos, voltaram ao laboratório para a equipe avaliar a diversidade de interesses.
Na média, os meninos se interessavam por menos assuntos. Entre as crianças do mesmo sexo, quanto maior o nível de testosterona fetal, menor o leque de interesses. E quanto mais restritos os interesses, acredita Baron-Cohen, maior a facilidade para sistematização, que depende em parte de especialização.
O nível de testosterona também influencia a inteligência espacial. Em testes para avaliá-la, tende a se sair melhor quem tiver maior nível do hormônio, tanto mulheres como homens. É o que revela estudo de Doreen Kimura, do Departamento de Psicologia da Universidade Simon Fraser, no Canadá.
A situação não é muito diferente entre ratos. Para encontrar a saída num labirinto, as fêmeas demoram mais que os machos. A desvantagem acaba, porém, com uma injeção de testosterona nas ratinhas. Ao contrário, machos sem hormônio empatam com as fêmeas. Em outro teste, fêmeas de macacos que receberam testosterona adotaram comportamento típico de machos, como simular brigas com os companheiros – atitude que, segundo Baron-Cohen, reflete menor grau de empatia.
Também os hormônios femininos podem influenciar comportamentos, diz Cohen. Ele conta que, nos anos 50, uma forma de estrogênio sintetizada, o dietilestilbestrol, era receitada a mulheres para evitar abortos. O hormônio não mostrou eficácia para impedir o fim da gravidez. Mas teve outro efeito. Os meninos nascidos após o tratamento tendiam a gostar de atividades femininas, como brincar de boneca.
Mas onde está a origem das diferenças biológicas entre os cérebros de cada sexo? Baron-Cohen aposta na evolução da espécie: nossos ancestrais tinham papéis bem definidos na comunidade, que exigia habilidades específicas. Para os homens, quanto maior a orientação espacial e habilidade para produzir armas – fatores associados à sistematização -, maiores as chances de sucesso na caçada. Tolerância à solidão era outro fator favorável às longas empreitadas masculinas. Bons caçadores aumentavam a chance de sobrevivência e de ascensão social. Quanto maior sua posição no grupo, maior seu acesso às mulheres e mais descendentes para espalhar seus genes.
Mas não só o talento para caça ajudava os homens a ganhar status na comunidade. O mesmo valia para maior dose de agressividade e menor grau de empatia, muitas vezes necessários para derrotar adversários, diz Cohen. Quanto às mulheres, os requisitos eram outros. Maior empatia e habilidade para comunicação ajudam não só a cuidar dos filhos como a conseguir ajuda no grupo para tomar conta das crianças, fatores essenciais para a sobrevivência da prole.
Então as diferenças cerebrais viriam dos genes de nossos ancestrais? Para o psicólogo John Gabrieli, da Universidade Stanford, nos EUA, a resposta não é tão simples. Ele ressalta que as diferenças cerebrais não têm necessariamente origem genética. “Algumas pessoas acham que homens e mulheres nascem com o cérebro de certa forma. Embora seja apenas uma possibilidade, as variações biológicas podem ser resultado de fatores sociais.”
Um exemplo do raciocínio está nas ruas de Londres. Para ser taxista, é preciso ser aprovado num rigoroso teste de conhecimento das ruas e rotas da capital britânica. Em média, cada profissional estuda dois anos para a prova – período em que o hipocampo ganha um tamanho maior, segundo estudo da University College London. Sinal de que o cérebro também se adapta para dar conta de suas tarefas.
Fonte: Revista GalileuEdição 144 – Jul/03



Vale a pena assistir esse vídeo!!



Resumindo: As 10 diferenças mais notáveis nos cérebros masculinos e femininos

1. Homens e mulheres têm circuitos cerebrais diferentes.
Um novo estudo descobriu que os homens têm mais sinapses conectando às células numa região particular do cérebro.
2. As mulheres sentem a dor de forma diferente aos homens.
Até agora se assumiu que as mulheres tinham um alto nível de tolerância à dor, bastante mais alto que o dos homens, isto para ajudá-las a lidar com a agonia de dar a luz ou com suas dores menstruais. Mas o assunto é que em realidade as mulheres sentem a dor de uma forma diferente.
3. Os homens são mais propensos a ter problemas de memória que as mulheres.

Os homens tendem a esquecer aniversários, aniversários, etc. Assim ao menos deveria ser o estereotipo de homem. Agora um estudo científico chegou para comprovar o fato.
4. Estar em boa forma é mais difícil para as mulheres que para os homens.

É muito mais difícil para as mulheres com mais de 65 anos do que para os homens da mesma idade conservar seus músculos, o que provavelmente causa um impacto em sua capacidade para permanecer em boa forma física. Pela primeira vez os cientistas demonstraram que é mais difícil para as mulheres substituir a massa muscular que se perde naturalmente com a idade. Isto se deve às diferenças entre o corpo masculino e feminino em quanto ao aproveitamento da alimentação.
5. Dormir mal é pior para as mulheres que para os homens.
O estudo, publicado na Brain, Behavior and Immunity, descobriu que o sono deficiente está associado com problemas psicológicos (angústia) e um elevado risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. E descobriram também que isto se dava bem mais nas mulheres que nos homens.
6. Mulheres e homens teriam diferentes estruturas cerebrais.
Durante muito tempo pensou-se que a arquitetura cerebral era a mesma para todos e que as diferenças entre comportamentos e atitudes, entre homens e mulheres, se devia às diferenças hormonais e por suposto às pressões sociais. No entanto os cientistas estão encontrando evidência que sugere que o cérebro de homens e mulheres se formam a partir de diferentes “programações” genéticas e que existem diferenças entre alguns circuitos neurológicos e a concentração de neurotransmissores.
7. Homens e mulheres discutem de forma diferente.

Algo que se pode dizer que caracteriza ao ser humano, é a discussão. Juntem a duas pessoas e já terão uma discussão assegurada, inclusive tem gente que consegue discutir sozinho.
Discute-se sobre qualquer coisa, conquanto a cada um tem um estilo diferente. Existe o submisso, passivo, agressivo, abusivo-passivo, agressivo-abusivo, submisso-agressivo, etc.
8. As mulheres preocupam-se mais que os homens.
É sabido pelos cientistas desde há tempos que as mulheres em geral, de todas as idades, tendem a se preocupar mais, e a ter preocupações mais intensas que os homens. As mulheres também tendem a perceber mais riscos em situações e a se voltar mais ansiosas que os homens. Isto se sabia, sim, mas não a razão do porquê ser assim.
9. Diferenças em como homens e mulheres lêem a linguagem não verbal.
A linguagem não verbal é usada quando nos comunicamos com alguém, ao mesmo tempo em que falamos, ou às vezes inclusive sem falar, estamos comunicando com os movimentos das mãos, do corpo, as expressões do rosto, etc.
Segundo os psicólogos as mulheres são melhores que os homens para interpretar a linguagem não verbal, o que delata nosso comportamento. Mas um novo estudo diz que a facilidade para ler a intenção dos outros tem mais que ver com metas interpessoais.

10. Nas fotos de nus, os homens olham primeiro o rosto.

As mulheres podem não acreditar, mas isso é uma grande verdade confirmado por um estudo publicado na revista Hormones and Behavior.
Diferente das mulheres que vão direto “ao assunto”. No estudo muitas delas, ao final, não sabiam responder quem era ou se era belo o modelo nu. Diferente dos homens que falavam sempre da beleza fotográfica facial antes de tudo.





Curiosidades!!!
Cérebro
O dos homens é, em média, 15% maior e 10% mais pesado que o das mulheres. No delas há um número maior de conexões entre os neurônios, e os dois hemisférios se comunicam mais efetivamente.
Sentidos
Os homens enxergam melhor a distância do que elas e têm maior habilidade motor-espacial. As mulheres apresentam melhor visão periférica, além de olfato e audição mais apurados.
Concentração
Os homens conseguem focalizar a atenção numa única questão e empenhar-se em resolvê-la. As mulheres têm maior facilidade para enxergar as situações num contexto mais amplo e para memorizar detalhes.
Agressividade e cooperação
Os homens envolvem-se mais em situações de risco e são mais competitivos. As mulheres socializam-se e se identificam com as emoções alheias com maior facilidade.
Longevidade
Em todo o mundo os homens vivem menos que as mulheres. No Brasil a expectativa de vida deles é de 68,5 anos e a delas é de 76,1 — oito anos a mais.
Doenças
Tradicionalmente os homens constituem a maioria das vítimas de infarto do miocárdio.
As mulheres sofrem mais de depressão e osteoporose, e as que fumam têm mais probabilidade de desenvolver câncer do pulmão.






As novas diferenças dos cérebros dos homens e mulheres
Recentes pesquisas revelam que existem, sim, grandes diferenças biológicas, celulares, de estrutura corporal e de conformação e química do cérebro entre homens e mulheres. Ao contrário dos animais, os bebês humanos nascem totalmente desaparelhados para a vida. A espécie humana também é a que amadurece sexualmente mais tarde. Essas duas características biológicas deram às mulheres o tempo necessário para exercer o papel – além do de nutrizes e de fontes de carinho – de transmissoras da cultura familiar de uma geração para a seguinte.

No campo científico, pela primeira vez, pesquisadores estão tendo sucesso em desvendar clichês e explicar a razão do surgimento de certos estereótipos resistentes no que diz respeito à relação entre mulheres e homens. Há avanços em todos os campos e muitas das descobertas, pela primeira vez, inter-relacionam a psicologia com a sociologia, a medicina com a antropologia, a história com a biologia. Por isso, as respostas, embora não totalmente satisfatórias, são bem mais aceitáveis do que os preconceitos arraigados em séculos de incompreensão mútua.

Um bom exemplo vem do Reino Unido. Os cientistas de quatro universidades (Aberdeen, Edimburgo e Glasgow, na Escócia, e Bristol) pesquisaram durante trinta anos o que parecia ser apenas uma observação inconseqüente do senso comum: os homens temem as mulheres muito inteligentes e preferem se casar com as de intelecto inferior ao deles. Os pesquisadores acompanharam a vida de 900 homens e mulheres no decorrer de três décadas. Quando os voluntários tinham 11 anos de idade, submeteram-se a uma avaliação de QI. Aos 40, foram convidados a falar sobre sua vida amorosa. O que se descobriu? Que a maioria das mulheres com QI alto foram as pessoas da amostra com maiores dificuldades para se casar e se manter casadas. A mesma pesquisa revelou que possuir QI elevado teve para os homens o efeito oposto. Quanto mais inteligente, mais facilidade teve o homem para se casar e manter o casamento estável. O estudo mostrou que a possibilidade de se casar aumenta 35% nos homens para cada 16 pontos a mais de QI. Para elas, esses mesmos 16 pontos a mais de inteligência significaram chances 40% menores de subir ao altar.

A pesquisa suscitou polêmica em todo o mundo. O que ela mostrava, afinal? Que os homens preferem as mulheres burras? Ou a explicação deveria ser buscada no lado delas e se chegar à conclusão de que as mulheres inteligentes são tão seletivas que não é qualquer marmanjo que as satisfaz como marido? As explicações surgiram de diversas áreas da comunidade acadêmica. Os pesquisadores do Reino Unido revelaram mais tarde que utilizaram outro indicador além dos testes de QI. Eles mediram também a relação entre os salários auferidos por mulheres e por homens e suas chances de se casar. Descobriram que quase 90% dos homens bem remunerados pesquisados estavam casados. Entre os menos abastados e com menos anos de estudo esse número era de 80%. Já entre as mulheres os ganhos elevados tiveram o efeito estatístico oposto. Cerca de 80% das profissionais de alto nível estavam casadas. Entre as mulheres com ganhos menores e cargos mais baixos, o índice chegava a 86%. A diferença entre os percentuais pode parecer pequena, mas tem valor em uma amostragem científica.

Um outro estudo da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, revela que os homens preferem casar-se com mulheres que tenham uma profissão considerada inferior à deles. No levantamento, homens e mulheres ouviam a descrição oral de perfis de pessoas imaginárias, que incluía a explicação sobre o cargo ocupado e a aparência física. Em seguida, eram convidados a atribuir notas sobre o interesse despertado neles pelos perfis descritos. A maioria dos homens preferiu mulheres em funções subordinadas às deles. Já elas foram praticamente unânimes em optar por parceiros em cargos de chefia.

Aspectos folclóricos da personalidade de homens e mulheres também foram examinados, como a propalada boa memória feminina. De fato, ao viverem experiências emocionais intensas, elas ativam maior número de áreas do cérebro do que os homens. Ou seja: guardam mais as lembranças. Eis por que elas dificilmente se esquecem do primeiro beijo ou da última briga. Sobre a suposta dificuldade em ler um mapa de ruas há também uma explicação. Ficou provado que as mulheres se localizam mais facilmente quando usam referências físicas e não subjetivas. Elas utilizam mais a memória e a visão do que decoram marcos quilométricos e declinações magnéticas em cartas de navegação.


Fonte: Thays Babo, psicóloga clínica
Entrevista no Olhar 2005







Muita informação, mas garanto que se todos procurassemos entender o funcionamento do cérebro um do outro, com certeza compreenderiamos o porquê de muitas ações que acabam desencadeando aborrecimentos desnecessários.....
O mais importante, é que apesar de sermos diferentes na maneira de pensar, se expressar, agir, entre muitas outras características físicas e biológicas, somos pares perfeitos, e se tivermos persistência e paciência, poderemos usar as "diferenças" para nos "completar", afinal de contas, se olharmos mais detalhadamente, perceberemos em um casal, um completa o outro, e os dois juntos acabam tornando-se um só......


Sejam Felizes!!!!

Aninha Santos